O deputado estadual Walber Virgolino (PL) revelou, nesta quarta-feira (10/12), estar insatisfeito com as decisões internas da cúpula do partido e admitiu a possibilidade de deixar a sigla.
Em entrevista concedida à imprensa, o bolsonarista afirmou que o deputado federal Cabo Gilberto (PL) tem pressionado o presidente estadual, Marcelo Queiroga, para que os rumos às eleições de 2026 sejam ditados por ele.
“Quem está montando a nominata de deputado estadual e federal no PL é Cabo Gilberto. Se olhar a relação dos deputados estaduais tem uns 10 policiais militares, que já se candidataram e tiveram 200, 400 votos. O que tem que ser avaliado por mim é se o PL vai ter condições de fazer 3 ou 4 deputados estaduais. Eu não posso fortalecer um partido para 36 pessoas concorrerem a uma ou duas vagas”, afirmou.
Virgolino acrescentou que além dele, o deputado estadual Sargento Neto (PL) também está sendo ignorado dos encontros da legenda.
“Queiroga é uma ótima pessoa, mas não aguenta pressão e Cabo Gilberto já pegou esse ponto fraco dele. Cabo vai para cima dele e ele abre. Então, as reuniões estão acontecendo e nem eu, nem Sargento Neto – os deputados estaduais com mandato – estão participando. Isso é ruim para o partido. Enfraquece o partido e o presidente”, complementou.
Ele voltou a fazer críticas a Nilvan Ferreira, recém filiado ao PL. Walber acusou o comunicador de não ser um político de direita.
“Queiroga gravou um vídeo com Nilvan e parecia com que só existiam eles. Não fui convidado e não iria se fosse. Eu não quero conversa com Nilvan, onde ele estiver eu estou longe. Isso não é dividir a direita. Dividir a direita é quem de esquerda e quer entrar na direita. Eu sempre estive no meu lugar. Quem está de fora e quer vir é quem está a serviço de alguém”, concluiu.
PB DEBATE / portal da capital



